Lutero e a Pregação
A pregação pública da Palavra de Deus é um meio de graça indispensável e sinal infalível da verdadeira igreja. Lutero não inventou a pregação, mas a elevou a um novo staíus dentro do culto cristão. Ele considerou significativo que mesmo o povo comum falava de ir à igreja para ouvir a missa, não para vê-la. O sermão era a melhor e mais necessária parte da missa. “A Palavra de Deus deve permanecer livre, para ser ouvida por todos”. Os pregadores fiéis devem ensinar apenas a Palavra de Deus e buscar apenas sua honra e louvor.
Os escritos de Lutero estão repletos de conselhos para os pregadores aspirantes. As três marcas de um bom pregador são estas: ele se levanta, fala e sabe quando se calar! Lutero denunciava aqueles pregadores “preguiçosos e ruins”, que pegavam todo seu material de outros, de auxílios homiléticos e de livros de sermão, sem orar, ler nem buscar as Escrituras para si mesmos. O sermão não devia ser expresso em jargões teológicos, mas na linguagem clara e viva do povo. Apenas assim pode cumprir sua tarefa como parte central de todo o culto divino.
Fonte: GEORGE, Timothy. Teologia dos reformadores. Trad. Gérson Dudus, Valéria Fontana. São Paulo: Vida Nova, 1993, p. 91,92
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