Da interpretação a exposição - Aula 2
Parte 1 – Teoria
(Essa primeira parte do material (teoria) está presente na apostila COMO ESTUDAR A BÍBLIA, HOMILÉTICA E ORATÓRIA. Estudada no seminário JMC (Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição) Prof. Rev. George Alberto Canêlhas. )
REQUISITOS QUE SÃO COMUNS A TODOS OS DISCURSOS:
Ponto Central: Termo técnico para designar o assunto do sermão. Todo sermão deve girar em torno desta ideia principal e central, procurando sempre lhe dar ênfase e destaque. Todas as demais partes do sermão convergem para este ponto;
Unidade: Consiste na relação das partes com o ponto. É possível quando as ideias secundárias se subordinam a uma ideia geral e central. A unidade não exclui a variedade;
Ordem: consiste na relação das partes entre si - é a organização conveniente dos pensamentos. "o discurso mal disposto é obscuro, e o que é obscuro é fraco". Vinet;
Movimento: Movimento se relaciona com a elocução. É o que comunica ao discurso vivacidade, entusiasmo e beleza. Para que haja no sermão o necessário movimento, convém estudar cuidadosamente as transições ou ligações entre as suas diversas partes. As transições devem ser apropriadas, lógicas, naturais.
Fidelidade Textual: Não se desviar do texto bíblico que vai servir de base para o seu sermão. Para isso deve ser feito um estudo cuidadoso (exegese);
Tom Evangélico: É o que diferencia o sermão de qualquer outro discurso;
Elemento Didático: O pregador tem sempre a missão de ensinar. O sermão não pode apenas ter forma e beleza e explorar o elemento sentimental, ele deve ensinar;
Contextualização: a comunicação tem que fazer sentido hoje.
Parte 2 – Prática – Estudo Salmo 96 (parte 1)
GÊNERO LITERÁRIO
A definição do gênero literário do salmo 96, como a de outros, é discutível. Alguns, por meio do estudo do “contexto vital” (Sitz im Leben),[1] o definem como sendo um dos hinos reais de “entronização”. Estes estudiosos, que normalmente seguiam a estrutura proposta por Gunkel, entendem que certas composições surgiram de situações especiais dentro da dinastia de Jerusalém. Nesse sentido este salmo era usado para o Rei de Israel em ocasiões especiais, cerimônias estas, talvez repetidas anualmente.
Essa teoria está baseada, também, na festa akitu do ano novo babilônico, durante o qual um ídolo do deus Marduque era carregado pelas ruas da Babilônia e, após um ritual complicado, era finalmente restabelecido sobre a cidade por mais um ano. Entende-se aqui que os israelitas adotaram um cerimonial de reentronização semelhante para Yahweh sobre Israel e citaram passagens confirmatórias de vários Salmos.[2] Além disso, alguns estudiosos têm argumentado que ele representava também a entronização do próprio Yahweh como Senhor das nações, e que eram usados como liturgias para algum tipo de cerimônia que celebrasse o acontecimento.[3]
Entretanto, os salmos citados como evidência para uma festa de entronização divina são mais naturalmente compreendidos de outra forma. Davi, por exemplo, parece ter escrito o Salmo 24, exatamente como fez l Crônicas 15.8-26, para comemorar vinda da arca para Jerusalém de uma vez por todas.[4] Os salmos 95-100, por exemplo, louvam o reinado de Deus, porém, mais seu governo geral sobre toda a criação do que seu poder particular sobre Israel, e mais sua entronização celestial do que seu reinado em Jerusalém. A frase “Reina o Senhor” (ARA) originalmente significa simplesmente “Yahweh é rei” ou “Yahweh reina” (como traduzimos no presente trabalho), sem qualquer sugestão de que este possa ter sido um processo repetido.[5]
Além disso, segundo Livingston, o próprio conceito de uma entronização de Yahweh está aberto a críticas severas em pelo menos a três questões:[6] (1) Parece fundamentalmente improvável que o povo de Deus tenha tomado emprestada uma liturgia pagã da Babilônia, não apenas as formas externas, mas também o significado interno de uma festa pagã. (2) Permanece o fato de que a Escritura não contém testemunho direto dessa festa, o que é estranho se ela fosse tão importante tão penetrante como sustenta está teoria. (3) Finalmente, a ideia de um governo localizado de Deus,[7] que seria até mesmo competente, deixa nas mãos dos homens a necessidade de entronização,[8] e vai contra o principal impulso teológico do AT. Assim, essa teoria permanece tanto inaceitável teologicamente quanto historicamente insustentável.[9]
A segunda e mais provável definição do gênero literário, atribuída aos salmos 96 é: “Salmo da realeza do SENHOR”. Sua estrutura assemelhasse a dos hinos de louvor, nos quais, Deus é louvado por quem ele é e por suas ações de poder e misericórdia. Eles normalmente incluem a seguinte estrutura: uma convocação ao louvor, expressa por meio de imperativos, uma ou mais razões para o louvor e uma demonstração de fé. Sendo assim, o que os distingue os salmos de realeza, como grupo a parte é a aclamação: “O Senhor Reina” ou é “Rei”. Dessa maneira, trata-se de hinos cujo motivo central é a proclamação de Deus como Senhor Único do universo e da História. Assim, como diz Fee “o assunto principal é tratar a soberania universal do SENHOR”.[10]
Neles, a realeza do SENHOR é manifesta de maneira progressiva: Primeiro ele reina sobre o seu povo e depois seu Reino se projeta para consumação final onde Ele é reconhecido por todas as nações. Por essa razão nesses salmos dois componentes são usados: uma exortação no plural, chamado retórico as nações e a criação para o louvor a Yahweh e os motivos do louvor. Alguns têm alguns aspectos escatológicos (ambos estão presentes no nosso salmo). “Cântico novo” que se refere ao cântico da libertação final, quando o Reino de Deus estiver plena e definitivamente estabelecido; e “o SENHOR vem” que é uma descrição, também da vinda do Senhor e a concretização de seu Reino.[11] Finalmente é digno de nota que embora estes salmos não se refiram a um rei davídico, as Escrituras sugerem que o conteúdo profético de tais salmos se cumprirá na segunda vinda de Cristo. Essa será a linha que seguiremos no presente trabalho.
CONTEXTO CANÔNICO DO SALMO 96[12]
Para entendemos a mensagem de qualquer texto bíblico, faz-se necessário, entre outras coisas, entender o propósito e os destinatários do mesmo. No que se refere aos salmos isto nem sempre é claro ou possível. Por outro lado, quando o entendimento desses elementos é possível ela lança luz sobre todo salmo. Por essa razão, tentaremos, através do estudo do contexto canônico entender o propósito e os possíveis destinatários da poesia que temos em mãos.
Os salmos de realeza, como outros salmos, têm como características comuns, a falta de uma exata indicação de autoria e de um momento contextual definido. O salmo 96 não foge a esta regra. Há um debate sobre o autor e a data deste salmo. Sabe-se que grande parte dele foi escrito originalmente por Davi quando ele trouxe a Arca da Aliança à Jerusalém. (Cf. 1 Cr. 16: 23-33). Alguns intérpretes têm entendido que talvez um escriba mais tarde (provavelmente após o cativeiro babilônico) tomou a composição original de Davi e modificou para a versão que temos aqui para a celebração do segundo templo. Sendo assim o salmo 96 é anônimo e pós-exílico.[13]
No entanto, muitos estudiosos contemporâneos têm buscado o entendimento contextual do livro dos salmos na maneira em ele foi editado. Já é sabido por todos, que a coleção de salmos é dividida em cinco partes, também conhecida como livros (Livro I: 1 - 41; Livro II: 42 -72; Livro III: 73 - 89; Livro IV: 90 - 106; Livro V: 107 – 150). Muitas têm sido ao longo da história as propostas para explicar esta divisão. Uma delas tem afirmado que o livro de salmos como temos hoje foi organizado no após o retorno de Israel do exílio babilônico e em um período de grandes dificuldades para a nação de Israel, por ser um tempo de reconstrução tanto da cidade como do templo. Segundo esta linha de raciocínio a edição ajuda-nos a entender os dilemas e esperanças da época.[14]
Está proposta faz sentido quando estudamos os salmos de realeza a luz do seu contexto interno e dos demais livros dos salmos. Olhando atentamente para o livro três, percebemos que o tom é de suplica por causa da decadência nacional. Segundo o Rev. Dario, O ponto alto desta súplica se encontra no último salmo da série onde lemos:[15]
“Que é feito, Senhor, das tuas benignidades de outrora, juradas a Davi por tua fidelidade? Lembra-te, Senhor, do opróbrio dos teus servos e de como trago no peito a injúria de muitos povos, com que, SENHOR, os teus inimigos têm vilipendiado, sim, vilipendiado os passos do teu ungido”. (Sl. 89. 49 – 51).
Etã lembra que Deus prometeu um reino eterno e glorioso à descendência de Davi. Todavia, parece que Deus está se esquecendo, afinal Jerusalém está arrasada. Até mesmo o retorno do exílio e a reconstrução de Jerusalém, não resolvem o problema, pois Judá ainda estava cativa de nações estrangeiras. Assim, questão de Etã ainda permanece: “Que é feito, Senhor, das tuas benignidades de outrora, juradas a Davi por tua fidelidade?”
Rev. Dario, observa ainda, que a resposta a esta pergunta é dada no livro IV e é dupla: 1) Os descendentes de Davi não reinam, mas o Senhor Reina sobre tudo e todos. (Salmos 90 – 100). 2) Era necessário que o descendente de Davi fosse fiel e Justo para que pudesse reinar, ou seja, era preciso que um filho de Davi atendesse esses requisitos (A partir do salmo 101).[16] Nesta serie de salmos, Deus é apresentado como Rei de maneira progressiva. Primeiro, Ele reina sobre o seu povo; depois sobre as nações e finalmente sobre todas as coisas, inclusive a toda criação, como vemos em nosso salmo. Carl Bosma mostra essa progressividade do reinado do SENHOR, dizendo que no Salmo 95.6-7 Israel é convidado a vir e a se submeter ao Senhor, o grande Pastor-Rei; no Salmo 100.3 esse convite é agora estendido a “todos os habitantes da terra”. Como resultado, os salmos 95 e 100 servem de moldura para os Salmos 96-99.[17]
A seção que o nosso salmo se encontra (90 – 100), começa com o salmo 90 (salmo de Moises), o editor mostra que o relacionamento de Deus com o seu povo é anterior a Davi. Salmos 91 e 92 fala que Deus reina e cuida de nós, independente dos agentes humanos. Salmo 93 O senhor reina e ninguém mais. O salmo 94 apesar de não ter a palavra rei, fala de um dos aspectos do Reinado a justiça. O Senhor é o Juiz! O salmo 95 fala de um rei celebrado pelo seu povo. O salmo 96 fala reinado sobre todas as nações. Salmo 97 é o ápice da série, e descreve a chegada de Deus para manifestar seu Reino. Enquanto o 96 fala de um Rei que vem, o 97 fala de um Deus que veio e Reina. A série se encerra mostrando que o Rei deve ser celebrado e que ele se utiliza de instrumentos terrenos para exercer sua soberania. O salmo 96 apresenta o SENHOR como àquele que Reina soberanamente sobre todas as nações.
Uma vez que entendemos o contexto deste salmo, passaremos analisar de forma mais detalhada o seu conteúdo. Devido a sua riqueza exegética, teológica e prática não teremos condições de analisar todas as importantes nuanças do mesmo, nos concentraremos aqui naquilo que é essencial para entendermos a mensagem principal para época e para todas as épocas.
Alguns salmos de realeza seguem a estrutura de um hino de louvor. O salmo 96 não foge a regra. Ele possui três seções, (1-6; 7-9; 10-13) as quais são marcadas por imperativos, mas que para fins exegéticos pode ser dividido em quatro partes:
I. Uma convocação a toda a terra para cantar um
cântico novo (V. 1-3)
II. As razões
pelas quais toda a terra deve louvar o Senhor (V. 4-6)
III. Uma convocação a todos os povos para adorar
ao Senhor (V. 7-9)
Uma das características da estrutura é que o poeta corajosamente convida toda a terra, todos os povos e todas as nações para louvar e proclamar a vontade do Senhor Rei, como vemos na primeira parte. Está verdade, mesmo que ainda não tão clara para os israelitas, está profundamente associada com o tema missionário no Velho Testamento. A segunda parte mostra as razões e até mesmo o conteúdo do louvor, isto é, Yahweh é o unico Deus e os ídolos são inúteis e de nenhum valor. Além disso, o Senhor está envolto em o esplendor, majestade, força e beleza. É digno de nota que está segunda parte estar intimamente ligada a anterior e as posteriores. Ela funciona como um elo entre as partes e todas as verdades expressas no salmo passa pelas declarações dos versos 4-6. Como veremos, tanto o louvor, como o tributo e a proclamação estão ligadas ao fato de Yahweh ser o unico Deus e Rei e os ídolos serem inúteis e de nenhum valor.
Assim, diante do que foi dito na segunda parte, o salmista convoca todas as famílias dos povos para adorarem ao SENHOR e reconhecer a sua glória (terceira parte) e finalmente, a anunciar entre as nações que Yahweh Reina (Yahweh mâlak).
“Porque o Senhor é o único Deus grande e glorioso Rei, Israel e todas as nações devem louvar o seu nome, reconhecer a sua glória e anunciar o seu reino.”
Como vimos a riqueza literária, exegética e teológica do salmo 96 são de uma grandeza sem tamanho. A sua aplicação a vida da igreja não foge a esta regra. Está poesia pode ser aplicada em várias áreas da igreja contemporânea, aqui nos ateremos apenas a algumas.
NA LITURGIA DOS CULTOS PÚBLICOS – O salmo 96 traz relevantes diretrizes para a adoração no culto público. Ele mostra tanto as razões, como o conteúdo para a adoração a Yahweh. A igreja deve adorá-lo porque Ele é o único Deus digno desse louvor, pois é o criador e sustentador de todas as coisas criadas, enquanto todos os outros deuses são apenas ídolos.
NO ACONSELHAMENTO BÍBLICO – Como dissemos o salmo 96 é uma rica fonte de consolo para todos que fazem parte da aliança. Ele apresenta Yahweh como o Deus que governa soberanamente sobre todas as coisas. Porque tudo está sobre as suas mãos, seus servos podem descansar em seu cuidado. Ele é o Rei que está presente em todo lugar e situação. Desde que Deus prometeu estar conosco, não precisamos temer um futuro incerto. Por mais que os inimigos se levante contra os seus, ele continua no controle de tudo e todos.
NO CONTEXTO POLÍTICO DA NAÇÃO BRASILEIRA – Durante o processo eleitoral muitos líderes evangélicos foram a TV, aos rádios e aos jornais, dizer para os evangélicos, que eles deveriam votar contra o certo partido, pois se a candidata fosse eleita muitas coisas sairiam do controle. Horton mostra essa ideia quando diz que “nós pensamos que se a pessoa errada estiver na presidência, temos a impressão de que o universo está fora do nosso controle, como se Deus dependesse de nós e de nossas maquinarias para a realização do seu Reino. ” Este salmo mostra que Deus reina sobre tudo e até mesmo os que se levantam contra o seu povo são seus servos.
NO MUNDO PÓS-MODERNO - Nesse mundo onde se crer em tudo, devemos dizer que só há um Deus verdadeiro. O mundo pós-moderno é marcado pelo pluralismo. Para os pluralistas a multiplicidade de conceitos sobre o exercício da fé, das crenças (Deísmo, Teísmo, ateísmo, politeísmo, seja quanto for), compreende a essência do pensamento humano e seu direito em crer ou deixar de crer no que quiser, sem ser discriminado por isso. A crença do indivíduo e sua verdade. Para eles pode-se até dialogar, desde que aja “tolerância”, o que para eles é quase um sinônimo de concordância. Esse salmo nos ensina que nossa “tolerância” termina onde a verdade absoluta começa. A mensagem que ele nos apresenta é uma mensagem que não é politicamente correta. Ele diz que Deus é o único Deus e os deuses são ídolos que não são nada. Como cristão devemos ter uma postura apologética em relação a este assunto. É necessário, que as verdades e as singularidades do cristianismo sejam afirmadas publicamente e levadas à prática.
NA EVANGELIZAÇÃO - A missão de anunciar não é uma opção, mas um mandato. Este salmo mostra-nos que o cumprimento da missão não é uma opção da igreja, mas uma ordem vinda do próprio Deus. Como vimos este salmo é guiado por imperativos, que expressam uma ordem, neste caso vinda do próprio Deus. Esta ideia era clara para missionária Sofia Muller quando disse: “Eu não tive um chamado, eu li uma ordem e obedeci”.
Pr. Jailson Santos
[1] Sitz
im Leben é
uma expressão alemã utilizada na exegese de textos bíblicos. Traduz-se comumente
por “contexto vital”. De uma forma
simples, o Sitz
im Leben descreve
em que ocasião uma determinada passagem da Bíblia foi escrita.
[3] LASOR,
William Sanford; BUSH, Frederic W.; HUBBARD, David A. Introdução ao antigo testamento. São
Paulo: Vida Nova, 1999. xix, 851
[4] Compare cp. SI 24.3 com 2 Sm.
6.6-10
[6] As cito aqui quase em sua
integra.
[7] Cf. SI 24. l
[8] Cf. 95.6,7
[9] Consideravelmente,
o trabalho de Gunkel e Mowinckel tem um ponto fraco que é restringir a uma classificação específica, “Salmos de
entronização de Yahweh”. De fato, os poetas representam vários conteúdos por meio de sua linguagem
dentro dos Salmos. O
conteúdo incluir não só a entronização de Yahweh, mas também as
obras maravilhosas do Senhor, tais como a
criação, a majestade, a justiça, e a justiça do Senhor. Se restringirmos os Salmos apenas
como “Salmos entronização” nós poderíamos perder o conteúdo do imenso poder do
Senhor.
Cf.:
Acessado em: 30/09/2010
[10] FEE, Gordon D.; STUART, Douglas. Entendes
o que lês? Um
guia para entender a Bíblia com o auxílio da exegese e da hermenêutica. São Paulo: Sociedade Religiosa
Edições Vida Nova, 1991. p. 184
[11] Cf. CALIXTO, José Kleber
Fernandes. Livros Poéticos. Apostila elaborada para acompanhamento,
leitura e debates nas aulas de Livros Poéticos. Instituto Bíblico Eduardo
Lane (IBEL) – Patrocínio – MG. 2° semestre de 2003. P. 30
[12] Grande parte das ideias do
presente contexto é fruto das anotações de aulas de exegese de salmos,
ministradas pelo Prof. Rev. Dario Cardoso, bem como do seu material escrito em:
CARDOSO, D. A. . Expressão Revista Aluno - Hinos e Poesias: estudos bíblicos em Salmos e Cânticos dos Cânticos. São Paulo:
Editora Cultura Cristã, 2010 (Revista de Escola Dominical).
[13] Este tem sido um ponto passivo
para a maioria dos estudiosos contemporâneo.
[14] Op cit 31
[15] Op cit 31
[16] Idem
[17] BOSMA,
Carl J. Discernindo as Vozes nos Salmos: Uma discussão de Dois Problemas na
Interpretação do Saltério. In: FIDES REFORMATA, julho-dezembro, 2004,
Vol. IX, Nº 2. p.10
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