MÉTODOS CIENTÍFICOS
Veja algumas das promoções da nossa livraria Kerygma 21!
Compre conosco e ajude-nos a manter este blog!
- O Deus amordaçado o cristianismo confronta o pluralismo - D. A. CARSON
R$ 91,90R$ 55,0740% DESCONTO
- Doutrinas da Fé Cristã - Michael S. Horton (ATENÇÃO: Valor promocional somente para depósito em conta)
R$ 296,00R$ 196,00até 3x de R$ 69,2834% DESCONTO - Guia de estudos da Confissão de Fé de Westminster - Chad Van Dixhoorn
R$ 135,00R$ 99,97até 2x de R$ 52,24
MÉTODOS CIENTÍFICOS
Resumo feito a partir de: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico. 2 ed. São Paulo : Atlas, 1997. pp.
Introdução
Quais as maneiras de se conhecer alguma coisa? Quais as trilhas do conhecimento? Pode se chegar ao conhecimento de algo sem a utilização dos métodos científicos? Qual a importância desses métodos na História? Quem são seus idealizadores? Como melhor conhecê-los?
E ainda Perguntaria: O que os métodos têm a ver com teologia? Podemos trazer luz a nossa mente, citando o Dr. D. M. Loyd-Jones, comentando sobre o pequeno movimento, que começou em Oxford, conhecido como o “Clube dos Santos”, e alcançou o mundo. Ele escreve:
“Que aconteceu com eles? O que aconteceu com os irmãos Wesley, com Whitefielde e os outros que se reuniram com eles? Foi apenas isto – eles disseram: ‘sim, a igreja Cristã ainda é a Igreja Cristã, todavia ela é muito indigna e pecaminosa. A pessoa não está prestando atenção aos mandamentos de Deus e a vida como é apresentada no Novo Testamento. Isto está errado, precisamos nos dedicar à santidade, precisamos nos purificar’. Eles talvez tenham ido longe demais, tornado-se um pouco legalistas, todavia estabeleceram regras e regulamento a respeito de como deviam viver. Por isso foram chamados metodistas. Disseram: ‘Devemos reunir para estudar as Escrituras juntos, precisamos orar juntos, e devíamos viver de forma metódica em todas as coisas. Metodistas! Sim, no entanto, o que estavam buscando era santidade” . (Negritos e itálicos meus).
A metodologia é pedagógica e didática. Ela não apenas aponta o caminho como mostra os meus de chegar lá. Nós não somos metodistas, mas não podemos estudar Deus sem o uso dos métodos.
Conhecer a mente de seus idealizadores sabe como foram usados no decorre da história e como podemos usá-los hoje é fundamental para qualquer ciência inclusive a Teologia.
Durante esta leitura vamos viajar com os métodos e de forma metódica vamos aprendê-los.
MÉTODOS CIENTÍFICOS
1.1 CONCEITO DE MÉTODO
Todas as ciências caracterizam-se pela utilização de métodos científicos; em contrapartida, nem todos os ramos de estudo que empregam estes métodos são ciências. Podemos concluir que a utilização de métodos científicos não é da alçada exclusiva da ciência.
A finalidade da atividade cientifica é a obtenção da verdade, através da comprovação de hipótese, que por sua vez, são pontes entre a observação da realidade e a teoria cientifica que explica a realidade. O método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo.
1.2 - DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO MÉTODO
Somente no século XVI é que se iniciou uma linha de pensamento que propunha encontrar um conhecimento embasado em maiores garantias, na procura do rela. Não se buscam mais as causa absolutas ou a natureza íntima das coisas; ao contrario, procuram-se compreender as relações entre elas, assim como a explicação dos acontecimentos, através da observação científica aliada ao raciocínio.
1.1.1 – O Método de Galileu Galilei
Discordando dos seguidores do filósofo Aristóteles, o conhecimento das investigações, pelo conhecimento da lei preside os fenômenos. Seu método pode ser descrito como indução experimental
Os principais passos de seu método podem ser assim expostos:
a) Observação dos fenômenos.
b) Análise dos elementos constitutivos desses fenômenos.
c) Indução de certo número de hipóteses
d) Verificação das hipóteses aventadas por intermédio de experiência.
e) Generalização do resultado das experiências para casos similares.
f) Confirmação das hipóteses, obtendo-se, a partir dela, leis gerais.
Isaac Newton, nascido no ao em que morreu Galileu, em sua obra, utiliza, ao lado de procedimentos dedutivos, o indutivismo proposto por Galileu. Portanto, a partir da observação de fatos particulares chegasse, por indução, ao estabelecimento de uma lei geral.
1.1.2 O Método de Francis Bacon
Contemporâneo de Galileu, Francis Bacon critica por considerar que o processo de abstração e o silogismo não propiciam um conhecimento complexo do universo.
Sendo o conhecimento cientifico o único caminho seguro para a verdade dos fatos deve seguir os seguintes passos:
a) Experimentação – Experimentos acerca do problema.
b) Formulação de hipótese – As hipóteses procuram explicitar a relação causal entre os fatos.
c) Repetição – os experimentos devem ser repetidos em outros lugares, tendo por finalidade acumularem dados que servirão para formulação de hipótese.
d) Testagem das hipóteses – por intermédio da repetição dos experimentos, testam-se as hipóteses; nessa fase, procura-se obter novos dados, evidencias que o confirmem, pois o grua de confirmação da hipótese depende da quantidade de evidencias favoráveis.
e) Formulação de generalização e lei – o cientista, desde que tenha percorrido todas as fases anteriores.
Sendo Lahr as regras que Bacon sugeriu para a experimentação podem ser assim sintetizadas.
• Alargar a experiência – pouco a pouco aumentar, cresce na mesmo proporção;
• Variar a experiência – significa aplicar, a diferentes objetos à mesma causa.
• Inverter a experiência – consiste em, com a finalidade de verificar se o efeito contrário aplica a determinante contrária da suposta causa.
• Recorrer aos casos da experiência – o objetivo, aqui, é verificar “o que se pode pescar” no conjunto das experiências.
O tipo de experimentação proposto por Bacon é denominado coincidência constantes. Com a finalidade de anotar corretamente as fases da experimentação, bacon sugere manter três tábuas:
• Tábua de presença – nesta, anotam-se todas as circunstâncias em que se produz o fenômeno cuja causa se procura;
• Tábua de ausência – em que se anotam todos os casos em que o fenômeno não se produz.
• Tábua dos graus – na qual se anotam todos os casos em que o fenômeno varia de intensidade.
1.1.3 – O Método de Descartes
Ao lado de Galileu e Bacon, no mesmo século, surge Descartes. Com sua obra, “Discurso sobre o Método”, afasta-se dos processos indutivos, originando o método de dedutivo.
Postula quatro regras:
a) A de evidência – “não escolher jamais como verdadeira uma coisa que não se reconheça evidentemente como tal”.
b) A da análise – “dividir cada uma das dificuldades em tantas partes quantas necessária para melhor resolvê-las”.
c) A de síntese – “conduzir ordenadamente os pensamentos, principiando com os objetos mais simples e mais fáceis de conhecer”.
d) A de enumeração – “realizar sempre enumerações tão cuidadas e revisões tão gerais que possa ter certeza de nada haver omitido”.
Uma explicação complementar sobre análise e síntese auxilia a compreensão do método em geral.
Análise – pode ser compreendida como processo que permite a decomposição.
Síntese - é entendida como o processo que leva à reconstituição do todo, previamente decomposto pela análise.
Análise e Síntese podem operar sobre fatos, coisas ou seres concretos, sejam materiais ou espirituais. O que nos interessa é a primeira, denominada análise e síntese experimental, que pode atuar de dois modos:
a) Por intermédio de ima separação real e, quando possível, por meio da reunião das partes.
b) Através de separação e de reconstrução mentais, quando se trata de substância ou de fenômenos supra-sensíveis.
Marinho indica às regras que devem ser seguidas pela análise e pela síntese, a fim de que os processos tenham valor científico:
a) A análise deve penetrar tanto possível, até os elementos mais simples e irredutíveis.
b) Tanto na análise quanto se deve proceder gradualmente, sem omitir etapas intermediárias.
c) Nas ciências naturais e sociais, a análise deve preceder a síntese.
1.1.4 – Concepção Atual do Método
Com o passar do tempo, muitas modificações foram feitas nos métodos existentes, consideramos, como Bunge, que o método científico é a teoria da investigação.
Esta alcança seus objetivos, de forma cientifica, quando cumpre ou se propões a cumprir as seguintes etapas:
a) Descobrimento do problema
b) Colocação precisa do problema
c) Procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao problema
d) Tentativa de solução do problema com auxilio dos meios identificados
e) Invenção de novas idéias
f) Obtenção de uma solução
g) Investigação das conseqüências da solução obtida.
h) Prova (comprovação) da solução
i) Correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados na obtenção da solução incorreta.
1.2 – MÉTODO INDUTIVO
1.2.1 – Caracterização
Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientes constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas.
Uma característica que não pode deixar de ser assinalada é que o argumento indutivo, da mesma forma que o dedutivo, fundamenta-se em premissas.
Analisando os dois exemplos, podemos tirar uma série de conclusões respeitantes ao método indutivo:
a. De premissas que encerram informações, passa-se para uma conclusão.
b. Passa-se pelo raciocínio, por eles revelada.
c. O caminho de passagem vai do especial ao mais geral.
d. A extensão dos antecedentes é menor do que a da conclusão.
e. Quando descoberta uma relação constante entre duas propriedades, passa-se dessa descoberta à afirmação de uma relação essencial.
1.2.2 – Leis, Regras e Fases do Método Indutivo.
a) Observação dos fenômenos – nessa etapa observaremos os fatos, com finalidade de descobrir as causas de sua manifestação;
b) Descoberta da relação entre eles – intermédio da comparação, aproximar os fatos ou fenômenos, descobrir a relação existente entre eles.
c) Generalização da relação – nessa ultima etapa, generalizamos a relação encontrada na precedente.
Três etapas que orientam o trabalho de indução:
a) Certificar-se de que é verdadeiramente essencial a relação que se pretende generalizar.
b) Assegurar-se de que sejam idênticos os fenômenos, ou fatos dos quais se pretende generalizar uma relação.
c) Não perder de vista o aspecto quantitativo dos fatos ou fenômenos.
As fases do método indutivo repousam em leis observadas na natureza, segundo as quais:
a) “Nas mesmas circunstâncias, as mesmas causas produzem os mesmos efeitos”.
b) “O que é verdade de muitas partes suficientemente enumerada de um sujeito é verdade para todo esse sujeito universal”.
Finalmente uma observação, trata-se de justificar o principio do determinismo, sobre o qual se fundamenta a indução.
a) Qual a justificativa para as inferências indutivas?
b) Qual a justificativa para a crença de que o futuro será como o passado?
1.2.3 – Formas e Tipos de Indução
São duas formas:
a) Completa ou forma, estabelecida por Aristóteles. Ela não induz de alguns casos, elementos inferiores são comprovados pela experiência.
b) Incompleta ou Científica, criada por Galileu e aperfeiçoada por Francis bacon. Não deriva de seus elementos inferiores, enumerados ou provados pela experiência.
Regras de indução incompleta:
a) Os casos particulares dever ser provados e experimentados na quantidade suficiente.
b) Com a finalidade de poder afirmar, com certeza, que a própria natureza da coisa.
Os principais tipos de inferências indutivas são apresentados por Hegenberg (1976; I-169-178):
a) Da amostra para a população:
• Generalização indutiva: quando da amostra de parte para uma hipótese.
• Generalizações universais: da descrição da informação obtida por intermédio dos elementos observados passa-se à conclusão.
• Generalizações estatísticas: as generalizações afirmam que apenas certa parte dos elementos do conjunto possui tal ou qual propriedade.
b) Da população para a amostra:
• Estatística direta: parte da população para uma de suas amostras, tomadas ao acaso.
• Singular: parte da população para um caso específico.
c) De amostra para amostra:
• Preditiva-padrão: indo elementos observados para uma amostra aleatória.
• Preditiva Estatística: igual à anterior, mas indicando a proporção estatística.
• Preditiva singular: igual às anteriores, porém referindo-se a um caso partícula, tomando ao acaso.
d) De conseqüência verificáveis de uma hipótese para a própria hipótese
e) Por analogia: já que os objetos das duas espécies são muito parecidos, sob certos aspectos conclui-se que serão parecidos em relação a outros aspectos.
Para Souza et aliii (1976:64), a força indutiva dos argumentos por enumeração tem como justificativa os seguintes princípios:
a) Quanto maior a amostra, maior a força indutiva do argumento;
b) Quanto mais representativa a amostra, maior a força indutiva do argumento.
Sendo a amostra fator importante para a força indutiva do argumento, devemos examinar alguns casos em que problemas de amostra interferem na legitimidade da inferência.
a) Amostra insuficiente: ocorre a falácia da amostra insuficiente quando a generalização indutiva é feita a partir de dados insuficientes para sustentar essa generalização.
b) Amostra tendenciosa: a falácia da estatística tendenciosa ocorre quando uma generalização indutiva se baseia em uma amostra não representativa da população.
Montesquieu apud Jolivet afirma: “as leis que o raciocínio indutivo alcança são as relações constantes e necessárias que derivam da natureza das coisas”. Exprimem;
• Relações de existência ou de coexistência.
• Relações de causalidade ou de sucessão.
• Relações de finalidade.
1.2.4 – Críticas ao Método Indutivo
Para Max Black, diz ser as principais críticas que se fazem ao método indutivo têm como foco o “salto indutivo”, isto é, a passagem de “alguns” para “todos”.
O autor aborda cinco aspectos nas críticas.
a) Colocação de Popper: A indução não desempenha nem pode vir a desempenhar qualquer papel no método científico.
b) Argumentos de Hume: O autor combate à defesa da indução por um processo indutivo de raciocínio,
c) “Abordagem do aspecto “incompleto”: Esta colocação indica que o “salto indutivo” não se justifica”,
d) Questões da probabilidade: existe uma ligação inerente entre os problemas de indução e a probabilidade.
1.3 – MÉTODO DEDUTIVO
1.3.1 – Argumentos Dedutivos e Indutivos
Os dois tipos de argumentos têm finalidades diversas: o dedutivo tem o propósito de explicar o conteúdo das premissas; o indutivo tem o desígnio de ampliar o alcance dos conhecimentos.
A relação entre a evidencia observacional e a generalização é de tipo indutivo.
1.3.2 – Argumentos Condicionais
Dentre os argumentos dedutivos, que o estudante pode encontrar em manuais de lógica e filosofia, os que mais nos interessam são os argumentos condicionais válidos. Estes são dois, a chamada “afirmação do antecedente” e a denominada “negação do conseqüente”.
Denomina-se “afirmação do antecedente” porque a primeira premissa é um enunciado condicional, sendo que a segunda coloca o antecedente desse mesmo condicional; a conclusão é o conseqüente da primeira premissa.
Ex: Se José tirar nota inferior a 5, será reprovado.
José tirou nota inferior a 5.
José será reprovado.
A denominação de “negação do conseqüente”, para este tipo, deriva do fato de que a primeira premissa é um condicional, sendo a segunda uma negação do conseqüente desse mesmo condicional.
1.3.3 – Explicação Dedutivo-Nomológica
As explicações dedutivo-nomológicas da sentença são argumentos dedutivos, cuja conclusão é uma sentença deduzida de um conjunto de premissas.
Exemplo pode ser dado:
a) Todo objeto com determinada velocidade inicial, percorrerá certa distância, em uma superfície plana;
b) Mantendo-se sempre o mesmo objeto e a mesma velocidade inicial, a distância variará de acordo com o tipo de superfície; quanto maior o atrito, menor à distância percorrida;
c) Uma superfície lisa oferece menor resistência ao atrito do que uma de áspera.
d) O mesmo objeto com a mesma velocidade inicial percorrerá uma distância maior na superfície lisa do que na áspera.
1.4.4 – Generalidade e Especialidade do Método Dedutivo
Explicação significa a descoberta do que é semelhante naquilo que à primeira vista, parece dessemelhante: é o encontro da identidade na diferença.
Explicar algo é apresentá-lo como um caso especial de algo que se conhece no geral. Há vários tipos de explicação – causal, motivacional, funcional etc.
Para a metodologia é de vital importância compreender que, no modelo dedutivo, a necessidade de explicação não reside nas premissas, mas ao contraio, na relação entre as premissas e a conclusão.
O modelo dedutivo pode explicar, por exemplo, em termos de propósito, já que a necessidade de explicação é lógica e não causal.
Outro ponto importante no método dedutivo questão de se saber se a explicação de leis também consiste, unicamente, em subordiná-las a algum principio mais geral.
Dizer que a teoria explica as leis significa algo mais do que a mera dedução lógica: a dedução é necessária à verdade da teoria, mas não é suficiente. Para que uma teoria explique é preciso que acrescente algo às nossas ideais e este algo seja aceitável logicamente.
1.4.5 – Críticas ao Método Dedutivo
Um acontecimento fica explicado se podemos entender por que ele ocorreu e se sua ocorrência se reveste de sentido. A principal crítica ao método dedutivo é que, fornecer premissas, das quais um acontecimento pode ser deduzido, talvez não seja suficiente para ensejar esse entendimento.
Outra objeção ao método dedutivo é a de que a dedutibilidade não só é condição suficiente de explicação, mas também não é condição necessária, pois muitas são as explicações que não têm qualquer lei como premissa.
Finalmente aparece a questão denominada de “paradoxo de Hempel”, o enunciado todos os F são G é logicamente equivalente a todos os não-F são não-G.
1.5 - MÉTODO HIPOTÉTICO-DETUTIVO
1.5.1 – Considerações Gerais
Os aspectos relevantes dos métodos indutivos e dedutivos são divergentes: a primeira parte da observação da alguns de determinada classe para “todos”, ao passo que o segundo parte de generalizações aceitas para casos concretos e particulares.
Francis Bacon foi sistematizador do método indutivo, pois a indução, como técnica de raciocínio, já existia desde Sócrates e Platão. Todo conhecimento tem como única fonte de percepção a observação, ou, como afirmou Hume, nada há no entendimento que antes não tenha estado nos sentido. Esta é a tese do indutismo ou empirismo.
Em contraposição, a escola continental, tendo à frente Descartes, Leibnitz e Spinoza, defende a intuição de idéias claras como única fonte de conhecimento.
Temos, assim, duas escolas em confronto: empirismo versus racionalismo. as duas admitem a possibilidade de alcançar a verdade manifesta, só que as fontes do conhecimento, os pontos de partida de uma e de outra escola são opostos: para o empirismo, são os sentidos, a verdade da natureza, livro aberto onde todos podem ler, para o racionalismo, a veracidade de Deus, que não pode enganar e que deu ao homem a intuição e a razão. Em resumo, tem o conhecimento sua origem nos fatos ou na razão?
Quem primeiro colocou duvidas sobre as alicerces do método indutivo foi precisamente um indutivista, Hume.
Entretanto, de todos os autores que puseram em dúvida o indutismo, o mais famoso foi Sir Karl Raymundo Popper, que lançou as bases do método hipotético-dedutivo e do critério da falsebilidade.
1.5.2 – A Posição de Popper perante a Indução e o Método Científico.
Popper diz-se umas vezes “realista crítico”, no “no sentido da palavra, no sentido de acreditar que o mundo material existe independente da experiência” outras vezes “racionalista crítico”, porquanto seu método “é o de enunciar claramente o problema a examinar, criticamente, as varias soluções propostas” (1975 a 536). Defende o valor do conhecimento racional, devendo as teorias corresponder à realidade.
A teoria do conhecimento, desde Aristóteles, assentava-se no senso comum. Popper a substituiu pela teoria objetiva do conhecimento essencialmente conjetural.
A ciência é hipotética e provisória, não episteme ou conhecimento definitivo, como quer o empurismo, o indutivismo. Para ele “o avanço da ciência não se deve ao fato de se acumularem ao lindo do tempo mais e mais experiências”.
Se não existe a indução, qual o método que Popper propõe para a pesquisa? O único método científico é o método hipotético-dedutivo: toda a pesquisa tem sua origem num problema para qual se procura uma solução, através de tentativas e eliminação de erros.
Segundo Rudolf Flesh, “o cientista nom modo onde à verdade é inatingível, mas onde sempre é possível encontrar erros no que penosamente estabelecido ou no óbvio”.
1.5.3 – Etapas do Método Hipotético-Dedutivo Segundo Popper
a) Conhecimento prévio teorias existentes
b) Lacuna, contradição ou problema.
c) Conjecturas, soluções ou hipóteses.
d) Conseqüências falseáveis enunciados deduzidos.
e) Técnicas de falseabilidade.
f) Testagem.
g) Análise dos resultados
h) Avaliação das conjecturas, soluções ou hipóteses.
i) Reputação ou corroboração.
A observação não é feita no vácuo. Tem papel decisivo na ciência. Mas toda observação é precedida por u m problema, uma hipótese, enfim, algo teórico.
Só poder ser feita de alguma coisa anterior. É nosso conhecimento prévio ou nossas expectativas. “É uma atividade com objetivo de encontrar uma atividade norteada pelos problemas e pelo contexto de expectativas”. Todo aprendizado é uma modificação de algum conhecimento anterior.
Os processos de aprendizagem podem dizer-se sempre, consistem na formação de expectativas através de tentativas e erros (1977:50).
O crescimento do conhecimento de velhos problemas para novos por intermédio de conjecturas e refutações.
1.5.3.1 – Problema
A primeira etapa do método proposto por Popper é o surgimento do problema. O problema que vai desencadear a pesquisa. Toda investigação nasce de algum problema teórico/prático sentido.
A ciência parte de problemas, na tentativa que fazemos para compreender o mundo da nossa “experiência”.
2.5.3.2 – Conjecturas
É uma solução proposta em forma de proposição passível de teste, direto ou indireto. É uma dedução do que já aconteceu.
A conjectura é lançada para explicar aquilo que despertou nossa curiosidade intelectual ou dificuldade teórica e/ou prática.
As duas condições essenciais do enunciado-conjectura (hipóteses) são a “comparatibilidade” com o reconhecimento existente e a “falseabilidade”.
1.5.3.3 – Tentativa de falseamento
Nesta terceira etapa do método hipotético-dedutivo, realizam-se os testes que consistem em tentativas de falseamento, de eliminação de erros através da observação experimentação. Consiste em tomar falsas as conseqüências deduzidas ou deriváveis da hipótese, mediante o modus tollens.
Quanto mais falseável for uma conjectura, mais cientifica será, e será mais falseável quanto mais informativa, maior conteúdo empírico tiver.
A indução tenta, a todo custo, confirmar, verificar, a hipótese; busca acumular todos os casos concretos afirmativos possíveis. Popper, ao contrario, procurava evidências empíricas para torná-la falsa, para derrubá-la.
2.5.4 – O Método Hipotético-Dedutivo segundo outros autores
Com algumas pequenas variantes, expõem o mesmo método, Copi, Bunge e Souza et alii.
O primeiro enumera as etapas do método científico ou padrão geral da investigação científica:
a) Problema: Toda investigação científica parte de um problema: fato ou conjunto de fatos prévios da área onde se situa o problema da pesquisa.
b) Hipóteses preliminares: Um problema é uma dificuldade, uma “fissura” no quadro do conhecimento prévio e das expectativas.
c) Fatos adicionais: As hipóteses preliminares levam os fatos podem sugerir novas hipóteses, que, por sua vez, podem sugerir novos fatos adicionais e assim por diante.
d) Hipótese: Dentre as diversas hipóteses preliminares, o pesquisador opta por aquela mais verossímil, para submetê-la a testes de experiência.
e) Dedução de conseqüências: Desta hipótese deduzem-se conseqüências, que deverão ser testadas, direta ou indiretamente, pela observação, pela teoria ou por ambas.
f) Aplicação: Como tudo que é científico, os resultados e conseqüências devem ser aplicados na prática.
Segundo, Bunge (1974ª:70-2), indica as seguintes etapas:
a) Colocação do problema:
• Reconhecimento dos fatos – exame, classificação preliminar e seleção dos fatos.
• Descoberta do problema – encontro de lacunas.
• Formulação do problema – colocação de uma questão que tenha alguma probabilidade de ser correta.
b) Construção de um modelo teórico:
• Seleção dos fatores pertinentes – invenção de suposições que se relacionem as variáveis supostamente pertinentes:
• Invenção das hipóteses centrais e das suposições auxiliares – proposta de um conjunto de suposições que sejam concernentes a supostos nexos entre as variáveis.
c) Dedução de conseqüências particulares:
• Procura de suportes racionais – dedução de conseqüências particulares que, no mesmo campo possam ter sido verificadas.
• Procura de suportes empíricos – tendo em vista as verificações disponíveis, tendo por base o modelo teórico e dados empíricos.
d) Teste das hipóteses:
• Esboço da prova – planejamento dos meios para pôr à prova as predições e retrodições.
• Execução da prova – realização das operações planejadas e nova coleta de dados.
• Elaboração dos dados – procedimentos de classificação, análise, redução e outros, referentes aos dados empíricos coletivos;
• Inferência da conclusão – à luz do modelo teórico, interpretação dos dados já elaborados.
e) Adição ou introdução das conclusões na teoria
• Comparação das conclusões com as predições e retrodições – contraste dos resultados da prova com as conseqüências deduzidas do modelo teórico;
• Reajuste do modelo – eventual correção ou reajuste do modelo;
• Sugestões para trabalhos posteriores – confirmação ou reprovação;
1.5.5 – Críticas ao Método Hipotético-Dedutivo
As críticas que podem ser feitas ao método hipotético-dedutivo são exatamente as mesmas que foram formuladas quando se analisou o método dedutivo. Deve-se apenas acrescentar que o critério de falseabilidade, introduzindo por Popper. Na posição de Popper, é que a ciência se limite à eliminação do erro, sem que se apresente como progressiva descoberta ou aproximação da verdade.
1.6 – MÉTODO DIÁLETICO
1.6.1 – Histórico
Na Grécia Antiga, o conceito de dialética era equivalente ao de diálogo, passando depois a referir-se, ainda dentro do diálogo, a uma argumentação que fazia clara distinção dos conceitos envolvidos na discussão.
Com Heráclito de Éfeso (aproximadamente 540-480a.C.), toma nova feição, englobando conceito de “mudança”, a partir da constatação de que é por meio do conflito.
Outro pensador da mesma época, Parmênides, diverge de Heráclito, afirmando que a essência profunda do ser era imutável, sendo superficial a mudança.
Mais de um século depois, Aristóteles reintroduz princípios dialéticos nas explicações, na época, dominadas pela metafísica.
Aristóteles defende três noções capitais: uma colocação contra as idéias de Platão, afirmando a concepção do universal, imanente e não transcendente ao individuo; a noção das relações entre a razão e a experiência, cuja necessidade interna dever ser revelada pelo pensamento; finalmente, a concepção do movimento, do vir-a-ser, como passagem da potencialidade para o ato ou a realidade.
Ao tempo de Hegel, as características principais da metafísica baseavam-se na rejeição da transformação, na separação do que é inseparável e na exclusão sistematicamente dos contrários.
O hegealinismo é um sistema, uma construção lógica, racional, coerente, que pretende aprender o real em sua totalidade.
Segundo Thalheimer a dialética passa por quatro fases:
a) A dos filósofos jônicos, cujo principal representante é Heráclito, desenvolvendo a dialética da sucessão;
b) A de Aristóteles, dialética da coexistência; esta fase está em contradição com a primeira, da qual é a negação;
c) A de Hegel, que reuniu as duas, elevando-se a uma fase superior, ao mesmo tempo em que desenvolvia a dialética da sucessão e da coexistência, de forma idealista;
d) A de Marx e Engels, denominada dialética materialista. Nesta, a importância primeira é dada à matéria.
1.6.2 – As leis da dialética
Os diferentes autores que interpretam a dialética materialista não estão de acordo quanto ao numero de leis fundamentais do método dialético. Numa tentativa de unificação, diríamos que as leis fundamentais são:
a) Ação recíproca, unidade polar ou “tudo se relaciona”.
b) Mudança dialética, negação da negação ou “tudo se transforma”.
c) Passagem da quantidade à qualidade ou mudança qualitativa;
d) Interpenetração dos contrários, contradição ou luta dos contrários.
1.6.2.1 – Ação recíproca
Ao contrário da metafísica, que concebe ao mundo como um conjunto de coisas estáticas, a dialética o compreende como um conjunto de processos.
Para a dialética, as coisas não são analisadas na qualidade de objetos fixos, mas em movimento: nenhuma coisa está “acabada”, o fim de um processo é sempre o começo de outro.
Por outro lado, as coisas não existem isoladas, destacadas uma das outras e independentes, mas como um todo unido, coerente.
Refere-se a esta interdependência a ação recíproca, indicando ser por esse motivo “que o método dialético considera que nenhum fenômeno da natureza pode ser compreendido, quando encarado isoladamente, fora dos fenômenos circundantes”.
1.6.2.2 – Mudança Dialética
Todas as coisas implicam um processo, como já vimos. Esta lei é verdadeira para todo o movimento ou transformação das coisas, tanto para as idéias.
Todo movimento, transformação ou desenvolvimento opera-se por meio das contradições. Essa negação se refere à transformação das coisas.
A negação da negação tem algo positivo, tanto do ponto de vista da lógica, no pensamento, quanto da realidade. E sempre que há uma negação da negação, ela se torna afirmação.
Uma dupla negação em dialética não significa o restabelecimento da afirmação primitiva, que conduziria de volta ao ponto de partida, mas resulta numa nova coisa.
A proposição que nega a primeira é a antítese e constitui a segunda fase do processo; quando a segunda proposição, antítese, é por sua vez, negada, obtém-se a terceira proposição ou síntese, que é a negação da tese e a antítese.
“Segundo Engels para a dialética não há nada de definitivo, de absoluto, de sagrado; apresenta a caducidade de todas as coisas e em todas as coisas e, para ela, nada existe além do processo ininterrupto do devir e do transitório”.
1.6.2.3 – Passagem da quantidade à qualidade
Neste caso analisa-se a mudança contínua, lenta ou a descontínua, através de “salto”, Engels afirma que, “em certos graus de mudança quantitativa, produz-se, subitamente, uma conversão qualitativa”.
1.6.2.4 – Interpretação dos contrários
Qual o motor da mudança da transformação da quantidade em qualidade ou de uma qualidade para outra nova?
Politzer et alii apud Stalin, indicam que, “em oposição à metafísica a dialética parte do ponto de vista de que os objetos e os fenômenos da natureza supõem contradições internas”.
Estudando-se a contraposição, como principio do desenvolvimento, é possível destacar seus principais caracteres:
a) A contradição é interna – toda realidade é movimento e não há movimento que não seja conseqüência de uma luta de contrários, de sua contradição interna.
b) A contradição é inovadora – não basta constatar o caráter interno da contradição.
c) Unidade dos contrários – a contradição encerra dois termos que se opõem: para isso, é preciso que seja uma unidade, a unidade dos contrários.
Politzer et alii diz que “essa unidade dos contrários, essa ligação recíproca dos contrários, assume um sentido particularmente importante quando, em dado momento do processo, os contrários se convertem um no outro”.
1.6.3 - Criticas ao método dialético.
a) A interpretação dos Contrários.
Sendo a luz a negão dialética da escuridão, pode-se dizer que a escuridão não existe como fenômeno real, sendo, tão-somente ausência das radiações eletromagnéticas que constituem a luz.
b) Mudança Dialética
Quando se fala de mudanças dialéticas, considera-se que a mesma é resultado de forças internas, denominadas autodinamismo. São os contrários que a constituem.
A teoria é incapaz de explicar atividade ou o movimento presente em cada um dos contrários, ao passo que a fonte externa seria capaz de conferir movimento ou atividade aos contrários. Coloca-se em duvida a existência do autodinamismo.
1.7 – MÉTODOS ESPECÍFICOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
1.7.1 – O método e os métodos
Schopenhauer apud Madaleine Grawitz diz algo que pode introduzir este assunto “dessa forma, a tarefa não é contemplar o que ninguém ainda contemplou, mas meditar, como ninguém ainda meditou sobre o que todo mundo tem diante dos olhos”.
Às tentativas de fazer distinção entre os termos, diríamos que o método, se caracteriza por uma abordagem mais ampla, em nível de abstração mais elevado, dos fenômenos da natureza e da sociedade.
Assim teríamos, em primeiro lugar, o método de abordagem, assim discriminado:
a) Método indutivo
b) Método Dedutivo
c) Método Hipotético-Dedutivo
d) Método Dialético
Por sua vez, os métodos de procedimentos seriam etapas mais concretas da investigação, com finalidade mais restrita em termos de explicação geral dos fenômenos e menos abstratos.
1.7.2 – Método Histórico
Consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influencia na sociedade de hoje.
Colocando-se as instituições, no ambiente social em que nasceram ente as suas condições “concomitantes”, torna-se mais fácil a sua análise e compreensão, no que diz respeito à gênese e ao desenvolvimento.
1.7.3 – Método Comparativo
Este método realiza comparações com a finalidade de verificar similitudes e explicar divergências. O método comparativo é usado tanto para comparações de grupos no presente, no passado, ou entre os existentes e os do passado, quando entre sociedades de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento.
O método comparativo permite analisar o dado concreto, deduzindo do mesmo os elementos constantes, abstratos e gerais. Constitui uma verdadeira “experimentação indireta”.
1.7.4 – Método Monográfico
Criado por Lê Play, o método monográfico consiste no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações.
Em seu início, o método consistia no exame de aspectos particulares. Entretanto, o estudo monográfico pode também abranger o conjunto das atividades de um grupo social particular, cooperativas e do grupo indígena. As monografias regionais, rurais, aldeia e áreas urbanas.
1.7.5 – Método Estatístico
Planejado por Quetelet, o método estatístico significa redução de fenômenos sociológicos, políticos, econômicos etc.
O papel do método estatístico é, antes de tudo, fornecer uma descrição quantitativa da sociedade, considerada como um todo organizado.
1.7.6 – Método Tipológico
Empregado por Max Weber este método tem o objetivo de Comparar fenômenos sociais complexos. Weber, através da classificação e comparação de diversos tipos de cidades, determinou as características essenciais da cidade.
Para Weber, a vocação prioritária do cientista é separar os juízos de realidade – e os juízos de valor – da análise cientifica, com a finalidade de perseguir o conhecimento pelo conhecimento.
O papel do cientista consiste em ampliar certas qualidades e fazer ressaltar certos aspectos do fenômeno que se pretende analisar.
1.7.7 – Método Funcionalista
“Utilizado por Malinowski”. É, a rigor, mais um método de interpretação do que de investigação.
O método funcionalista estuda a sociedades do ponto de vista de um sistema organizado de atividades.
O método funcionalista considera, de um lado, a sociedade como uma estrutura, complexa de grupos ou indivíduos, reunidos numa trama de ações e reações sociais; de outro, como um sistema de instituições correlacionadas entre si, agindo e reagindo uma em relação às outras.
1.7.8 - Método Estruturalista
O método parte da investigação de um fenômeno concreto eleva-se, a seguir, ao nível abstraio, por intermédio da constituição de um modelo que represente o objeto de estudo, retomando por fim ao concreto.
O método estruturalista caminha do concreto para abstrato e vice-versa, dispondo, na segunda etapa, de um modelo para analisar a realidade concreta dos diversos fenômenos.
O modelo atinge o nível inconsciente e invariante; resume o fenômeno e propicia sua inteligibilidade. Utilizando-se o método estruturalista, não se analisam mais os elementos em si, mas as relações que entre eles ocorrem, pois somente estas são constantes.
Por fim A importância da metodologia, por sua vez, engloba métodos de abordagem e de procedimento e técnicas. Assim, a teoria do materialismo histórico, o Método de Abordagem dialético, os métodos de procedimento histórico e comparativo, juntamente com técnicas especificas de coleta de dados, formam o quadro de referência marxista. Outro exemplo diz respeito à teoria da evolução (Darwin), juntamente com O Método de Abordagem indutivo, método de procedimento comparativo e respectivas técnicas.
CONCLUSÃO
Não há como se conhecer algo, sem que primeiro se saiba o caminho do conhecimento. As ruas deste caminho são os métodos. Sem a utilização dos métodos não há conhecimento e muito menos aprendizado. Eles são tão importantes que Todas as ciências caracterizam-se pela utilização deles.
As autoras Eva M. Lakatos e Marina de A. Marconi no texto métodos científicos (das paginas 39 a 89) abrangem este tema de maneira muito ampla e com uma ótima base histórica. Mostrando os principais métodos, seus idealizadores e divulgadores e como estes métodos ganharam novas ênfases no decorre da História.
Alguns destes métodos são conhecidos de grande parte do publico acadêmico, tais como: o método dedutivo e indutivo. Todavia há outros que de igual modo usamos no dia-dia, que partiram dos primeiros, mas que são apesar de interessantes desconhecidos de grande dos estudantes.
Por fim o estudo dos métodos mostra que nós os usamos diariamente, mesmo que de forma inconsciente. Porém, uma vez os conhecendo melhor, teremos com trilharmos o caminho do conhecimento de forma mais tranqüila e segura. Pois os métodos não apenas aponta o caminho, mas nos mostra como chega lá.
olá irmão Jailsom,a paz do Senhor Jesus.Graças a Deus eu também sou uma serva doe Deus,membro da igreja evangélica assembléia de Deus,e estou na faculdade cursando letras,e mim deparei com essa matéria para a prova de metodologia,e foi muito utíl para mim a sua matéria...Que Deus continue o abençoando poderosamente!!!fique na paz do SENHOR!ATÉ MAIS
ResponderExcluirMaristella.
ResponderExcluirQue bom que fui útil a vc.
Muito obrigado pela visita e Deus te abençoe
Olá,irmão Janolson.
ResponderExcluirGraça e Paz!
Sou missionária e estou cursando Teologia, e me deparei com essa disciplina Metodologia das Ciência Teológicas.Tô perdidar rsrs.
Tenho que fazendo um trabalho sobre: o raciocínio dedutivo e indutivo com relação a Teologia.
Por favor, se vc puder me ajudar.
Desde já agradeço muito.
Deus te abençoe!
Miss Talitacumi /Manaus - Am.
Olá miss. Talitacumi.
ResponderExcluirPor favor me envie seu e-mail, para que eu possa lhe enviar este e outros materiais.
meu e-mail é:
sem.jailson@gmail.com
Deus te abençoe.
Abraços
Jailson
oi, o seu trbalho foi muito util pra mi obrigada,vou apresenta um seminario sobre o metodo hipotetico dedutivo...e foi otimo contar com essa ajuda abraco.
ResponderExcluir